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29 novembro 2010

Reação sem Ação

E tudo o que eu queria ter agora, era um pouco mais de coragem... Determinação... Sensatez... Desprendimento... 


Um pouco mais de amor-próprio e um pouco menos de altruísmo. Mais certeza e mais dignidade pra agir como deveria.

Algumas coisas me calam... Algumas coisas me entristecem... E então eu fico aqui, me queixando pelo que não fiz, me culpando pelas coisas que poderia fazer...

Eu sou muito estranha mesmo. Cada vez me estranho mais. Temo que esse negócio de ter me tornado "adulta" foi o que acabou comigo.  Lembro da menina determinada, madura e sem medos que fui na adolescência, e sinto saudades... Penso que ela saberia reagir melhor do que eu, em certos momentos do presente.


Foi só mais um devaneio.

5 mil pitacos!:

Anônimo disse...

por Paulo Coelho |


O escritor Chistopher D’Antonio caminhava deprimido pela pista de corrida do East River, na cidade de Nova York. Na realidade, sua depressão tinha atingido tal intensidade, que planejava cometer suicídio naquela mesma tarde.

Sua impressão era de que a atividade de escritor – à qual vinha se dedicando há décadas – não tinha nenhum valor real, e não fazia muita diferença. O que ele havia realmente deixado de concreto para a humanidade? Seu trabalho não havia mudado o mundo, como ele sonhava.

D’Antonio resolveu passar do pensamento à ação. Subiu na grade que separa a pista das águas do East River, e ali permaneceu, com os olhos fixos na água escura, procurando reunir coragem para seu último ato.

De repente, uma voz feminina – cheia de alegria e entusiasmo – o interrompeu.

“Com licença. O senhor não é o escritor D’Antonio?”

Ele, com indiferença acenou a cabeça.

“Espero não incomodá-lo”, disse a moça. “Talvez esteja interrompendo um momento importante de reflexão”.

“Está. O que a senhorita deseja?”

“Não vou tomar o seu tempo, pois sei que tem muita coisa importante para fazer. Mas simplesmente precisava lhe dizer como seus livros foram importantes na minha vida! Eles me ajudaram de uma forma incrível, e eu só queria agradecer”.

D’Antonio desceu da cerca, apertou a mão da moça, e, com os olhos fixos em seus olhos, respondeu: “tenho que voltar para casa agora; realmente ainda há muito que fazer, e não posso ficar aqui por mais tempo. Mas, na verdade, sou eu quem lhe diz obrigado”.

Seu trabalho tinha ajudado aquela mulher; era uma maneira de mudar o mundo.

End Fernandes disse...

Ha as vezes eu sinto a mesma coisa

deve ser os hormonios e tal

=]

Observador disse...

Encontrei seu blog por a caso, gostei, me identifiquei, me sinto as vezes assim, esses devaneios e esses momentos de reflexão faz parte de todo ser humano. Ficarei observando mais se blog, um abraço, sucesso.

Beth Amorim disse...

Anônimo: Acredita que nunca li um livro de Paulo Coelho? rsrs...
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End: Só pode ser os hormônios mesmo!!! rsrs

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Observador: que bom que gostou! pode observar o quanto quiser - o blog!


Abraços...

Anônimo disse...

eu também não tinha lido nenhum e, ainda, sem saber o pq não gostava dele, até ler o alquimista!

bjs linda,

fernando.

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