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17 maio 2010

Você é Supersticioso? Saiba aqui onde e como surgiram algumas crendices populares !



Texto reproduzido do site da Revista Superinteressante 

por Erika Sallum

O mundo evoluiu, a ciência hoje consegue provar um monte de fenômenos que no passado assustavam o homem, a tecnologia está cada vez mais desenvolvida, mas ainda há aqueles que acreditam em trevo de 4 folhas, exatamente como acontecia no Egito antigo, onde a rara planta associada à deusa Ísis era utilizada em rituais de amor, para dar sorte. Apesar de tantos avanços, não conseguimos explicar muitos dos mistérios da vida – felizmente, porque dessa maneira conservamos crenças milenares que enriquecem a história e a cultura das civilizações.

Como surgiram?

Pular 7 ondas no ano-novo
Trata-se de uma tradição africana ligada à umbanda e ao candomblé. O 7 é um número considerado espiritual (são 7 os dias da semana e os chacras). Pular 7 ondas ajudaria a invocar os poderes de Iemanjá, a deusa do mar, que purifica e nos dá força para vencer os obstáculos do ano que está por vir.

Figa da sorte
Já na Grécia antiga e em Roma, o amuleto era comum, principalmente para mulheres, por ser considerado símbolo de fertilidade. O polegar entre os dedos representaria o órgão masculino penetrando no feminino. Com o tempo, a figa também passou a ser usada contra mau-olhado.



A urucubaca do 13
Sua provável origem está nos mitos nórdicos, como o de Loki, espírito maligno que apareceu sem ser chamado em um banquete celestial onde havia 12 convidados. A má fama do número ganhou força com o relato bíblico da Última Ceia, em que 13 pessoas se reuniram à mesa na véspera da crucificação de Jesus (leia mais sobre o 13º naquela mesa na página 54).

Quebrar espelho dá 7 anos de azar
Os gregos tinham o costume de ler o futuro a partir da imagem de uma pessoa refletida sobre uma tigela com água. Se o pote quebrasse, era azar na certa. Os romanos herdaram o hábito, acrescentando que a má sorte se estenderia por 7 anos. Quando os (caros) espelhos de vidro surgiram, no século 16 em Veneza, atual Itália, a superstição ganhou novas dimensões: os nobres avisavam a seus serviçais que, se quebrassem um, estariam fadados a viver 7 anos de mau agouro.

Estranhas crenças

• Na Tailândia, quase todas as lojas são enfeitadas com um pênis de madeira, símbolo de fertilidade e riqueza. Os falos podem ser encontrados também em templos, alguns medindo mais de 2 metros de comprimento.

• Não se deve varrer ou limpar o chão depois do pôr-do-sol no Paquistão. Caso contrário, corre-se o risco de atrair azar para toda a vida.

• Para arranjar namorados no Japão, as moças devem escrever o nome do pretendente no braço esquerdo e depois cobri-lo com um pedaço de esparadrapo por 3 dias. Dizem que após uma semana o sujeito cai de amores pela garota.

• Na tradição chinesa, o número 8 dá sorte. Tanto que a cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim está marcada para 8h08 da noite do dia 8 de agosto de 2008.

(Texto completo no Arquivo Super)

 

Para saber mais:

  • Um Adivinho me Disse,
Tiziano Terzani, Globo, 2005
  • A Magia,
Antônio Flávio Pierucci, Publifolha, 2001
  • A Psicologia da Superstição,
Gustav Jahoda, Paz e Terra, 1977

1 mil pitacos!:

História Pensante disse...

Eu não sou supersticioso, mas se achasse um trevo de quatro folhas eu o pegaria para prevenir.

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